Associação Cultural das Mulheres Quilombolas de Pinhões

O fazer das mais velhas, das mulheres de Pinhões, são memórias que escrevem a história da comunidade. Legado passado de geração em geração, das avós às filhas, das filhas as netas e netos, que compõe o modo de ser Quilombola.

A Associação Cultural das Mulheres Quilombolas existe a partir do desejo de valorizar e preservar as tradições existentes na comunidade nesses mais de 100 anos de história, sendo mais que um movimento que inspira a continuidade dos saberes, um movimento que vai ao encontro da necessidade de possibilitar uma qualidade de vida aos moradores. Compreendendo a manutenção das práticas culturais e a luta por direitos como os pilares para a preservação da história.

A Associação surge em 2006 no centenário da Igreja Nossa Senhora do Rosário, momento no qual, realiza-se uma homenagem às "famílias construtoras da cidade". A partir daí cria-se a Associação das Mulheres Quilombolas de Pinhões, afim de registrar e buscar a história do povo, além de representar a comunidade em seus diversos interesses e lutas.

Hoje a Associação realiza uma plenária toda segunda quarta do mês, às 19:30 horas, aberta a todos os interessados. E promove cursos, oficinas, palestras e parcerias inserindo as mulheres em novas experiências externas e de retorno à terra.

Facebook: fb/Associação-Cultural-das-Mulheres-Quilombolas-de-Pinhões

E-mail: acmqp.pinhoesquulombo@gmail.com

Contato: 3641-9170 / 98565-1038

Cinco mulheres sorridentes estão de pé, lado a lado, em um ambiente ao ar livre. Todas são negras, com tons de pele levemente diferentes, e têm cabelos escuros. Da esquerda para a direita estão: uma jovem com cabelos penteados para cima e presos com uma faixa rosa, vestida com camiseta e calça brancas; uma moça com cabelos lisos e de comprimento médio, usando blusa estampada com manchas de onça e saia preta com botões; uma mulher de óculos com cabelos presos num rabo, vestida com um macacão com desenhos em zigue zague; outra mulher de óculos, com cabelos bem curtos, vestida com blusa de estampa colorida e calça preta; e um mulher com turbante sobre os cabelos médios, vestida com camisa preta estampada e calça cinza. Elas usam sapatos ou sandálias de salto baixo.

Sentada em uma cadeira de plástico branca, ao ar livre, uma mulher sorri para uma senhora, que está de costas para nós. A mulher é negra de pele clara, e tem cabelos pretos e ondulados presos com uma faixa roxa. Usa óculos com lentes marrons, brincos e um cordão com um pequeno crucifixo. Está vestida com blusa preta com um detalhe em renda no decote. A senhora tem cabelos brancos presos em um coque. Atrás das mulheres, estão cadeiras vazias. Ao fundo, vemos algumas árvores.

Sentadas em cadeiras, lado a lado, estão a mulher de cabelos curtos da primeira foto, e outra mulher negra. Ambas sorriem. A mulher tem cabelos crespos e curtos, com algumas luzes. Usa uma blusa preta com decote ombro a ombro, no qual estão pendurads óculos escuros. No fundo desfocado, estão algumas pessoas de pé, em meio a cadeiras vazias.

Quatro mulheres estão de pé, formando uma roda. São elas: a mulher de macacão com estampa em zigue e zague, a mulher com a blusa de cote ombro a ombro, a mulher com a faixa roxa nos cabelos, e a mulher com cabelos bem curtos. Atrás delas, estão muitas pessoas de pé e sentadas. Ao fundo, vê- se duas árvores em meio a vegetação verde.

e costas, a mulher com a faixa roxa sobre os cabelos fala em um microfone, segurando alguns papéis. Ela está vestida com a blusa preta e saia xadrez preta e branca. O palco é acarpetado e coberto por uma tenda branca. À frente dele, estão diversas pessoas sentadas em fileiras com cadeiras de plástico. À direita, há duas árvores, que dão sombra a parte do público.

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