MALTA - Mulheres da América Latina Reunidas pelo Tambor

O caminho que alguém abriu pra gente, a gente abre pra alguém.

Poliana Tuchia

MALTA - Mulheres da América Latina Reunidas pelo Tambor é uma rede de fortalecimento de mulheres tamboreras da América Latina. Fundada em 2016 pela Chaya Vázquez, Poliana Tuchia e Isabela Leite, três mulheres poderosas, percussionistas, multiartistas. Que utilizam a música, a percussão, o tambor, como ferramentas de fortalecimento feminino, de ocupação do lugar da mulher na música, na percussão.

Hoje a MALTA têm duas frentes principais: o Mapeamento e a Escola.

O Mapeamento reúne e fomenta visibilidade ao trabalho de mulheres percussionistas e tamboreras dos diversos países da América Latina. Mulheres que também são multiplicadoras destes saberes populares para outras mulheres. Esta rede de fortalecimento é construída através de intercâmbios culturais e publicações sobre a história e trabalho destas mulheres no site da MALTA. Promovem encontros presenciais para tocar e trocar perspectivas, tanto no Brasil, quanto nos outros países de origem destas mulheres. A intenção do mapeamento é promover espaços de compartilhamento e valorização da cultura popular produzida e ensinada por mulheres para o mundo.

"Quando a gente fala em percussão a gente não fala só sobre o instrumento, o instrumento ele fala muito de uma cultura, ele fala muito de um povo, de um lugar. O instrumento tem um porquê e um para que de estar em um determinado contexto, é de fato uma manifestação cultural." Isabela

A Escola surgiu buscando suprir uma demanda de ser ter espaços de ensino de música feito por e para mulheres. Sua grade é composta de cursos de curta duração de percussão, baixo, guitarra, bateria, voz, percepção musical, áudio, iluminação… Todas ministradas por mulheres. A proposta é disponibilizar um lugar para o compartilhamento de conhecimentos de uma para para outra com um ensino conduzido com empatia, escuta e fortalecimento. Um espaço onde a mulher sente que pode errar, experimentar, se entregar.

"Tocar tambor é um lugar de força, lugar de descarrego, de limpeza e isso pra mim é um motivo muito forte para querer compartilhar." Chaya

Conheça mais desta potente iniciativa visitando o site www.maltabrasil.com

Instagram: @maltatamboreras

Facebook: fb/maltabrasil

E-mail: maltatamboreras@gmail.com

Contato: 31 997497236

Integrantes: Chaya Vázquez, Isabela Leite e Poliana Tuchia

Poliana, Chaya e Isabela estão lado a lado, fazendo diferentes gestos com as mãos. Todas têm pele clara e usam roupas pretas. Cada uma mantém os braços dobrados e paralelos à frente do peito, e as palmas das mãos voltadas para si. Poliana, que tem cabelos escuros e ondulados, exibe três dedos de uma mão, enquanto a outra mão fica acima desses dedos, como se os protegesse. Chaya, que tem dreads avermelhados, mostra três dedos com uma mão e dois com a outra. Ela tem os braços tatuados. Isabela, que tem dreads castanhos e muito longos, mostra o dedo do meio de uma mão e o indicador e o anelar da outra. Ela tem unhas pintadas de azul, e diversas pulseiras. Ao fundo, estão plantas com folhagens grandes.

Durante o dia, em meio a grama, arbustos e árvores, as três mulheres sorridentes estão agachadas, tocando tambores de tamanhos diferentes. Isabela, que usa uma echarpe rosa, bate a palma da mão na superfície de um grande tambor mineiro com cordas amarradas nas laterais. Poliana, que usa uma echarpe verde, deixa a mão erguida acima de um tambor mineiro menor, que está deitado à frente dela. Chaya, que usa uma echarpe azul, apóia um dos pés no chão e bate as mãos na superfície de um tambor pequeno.

As mulheres erguem seus tambores acima de suas cabeças, parcialmente encobertas por uma série de plantas com folhagens grandes e com veios bem marcados. Atrás das mulheres, estão várias árvores altas e algumas plantas trepadeiras.

Ainda em meio a vegetação, as mulheres, agora de pé, sorriem e tocam tambores mineiros iguais, usando baquetas de madeira. Cada uma segura seu tambor por uma corda no ombro. Isabela e Poliana erguem bastante um de seus braços.

As mulheres estão de pé, e lado a lado, atrás de diferentes instrumentos de percussão. Além dos tambores mineiros, estão dois atabaques, que são tambores mais altos e estreitos, e um xequerê, composto por uma cabaça grande, envolta em uma rede com contas brancas e vermelhas.

America Latina . Belo Horizonte . Minas Gerais . Brasil . Intinerante . Arte, Cultura e Comunicação . Social, Militante e Educação . Tamboreras . Percussão . Tambor . Mapeamento . Música . Cultura Popular