Lua Negra

Cuidado, partilhas, escuta, acolhimento, respiro. Se ver refletida na história da outra. O Lua Negra é um espaço de encontros entre mulheres negras para nutrição e fortalecimento mútuo.

Ao longo de sua trajetória, Míriam Aldebaran, viveu experiências com o feminismo, o sagrado feminino e as terapias holísticas e vê estes caminhos como complementares, mas ao longo de sua caminhada sentiu falta de um espaço reflexivo, de cuidado, focado nas nuances, no corpo, nas histórias, na cultura da mulher negra. Foi então que em 2018, idealizou o movimento Lua Negra.

O desejo de expandirmos em nós, mulheres negras, a consciência do potencial divino e criativo que somos, bem como o sentimento de dignidade e liberdade para escolhermos uma vida próspera e prazerosa em todas suas possibilidades, fez nascer o movimento Lua Negra. Através do estudo dos ciclos internos e externos, do autocuidado e do reconhecimento das nuances limitadoras que perpassam nossos corpos e subjetividades, propomos criar oportunidades de vivenciar, sentir e expressar nossa sabedoria interna, manifestando a verdade que cada uma de nós é. (Miriam)

Os encontros acontecem mensalmente desde 2018 com práticas como o uso dos Florais da Lua, estudos com diagrama menstrual, uso de ervas, vaporizações íntimas e a radiestesia e têm contribuído na nutrição, fortalecimento e criação de rede entre mulheres negras. Um trabalho intuitivo, sutil e poderoso.

Instagram: @luanegra35

E-mail: negras.luanegra@gmail.com

Contato: 31 98628 8466

Integrantes: Mirian Aldebaran, Duda, Amanda

Miriam está sentada sobre seus próprios pés, ao lado de uma mulher deitada, e próxima de outras duas. Miriam é negra e tem cabelos bem curtos. Usa blusa vermelha de mangas longas e saia cor de rosa. Ela toca a barriga da mulher ao seu lado e parece falar algo. Cada mulher está de olhos fechados, com a cabeça recostada em uma almofada estampada. Próxima a elas, está uma vela acesa, protegida por uma redoma de vidro.

Miriam e cinco mulheres negras estão sentadas em roda, de olhos fechados. Todas usam roupas de inverno. Elas estão sobre tecidos estendidos em cima de um gramado. No centro da roda, está a vela, agora apagada, e uma jarra de vidro cheia de água e com alguns ramos verdes. Ao fundo, estão diversas plantas, em vasos no chão, suspensas por cordas e penduradas na parede.

Iluminada pelo Sol, uma mulher estica os cotovelos para trás, e olha para um ponto à direita, sorrindo. Ela é negra de pele clara, e tem cabelos castanhos e crespos presos num rabo alto. Usa brincos e blusa com listras cinzas. Ao fundo, Miriam e outras duas mulheres fazem o mesmo movimento da mulher em destaque, jogando os cotovelos para trás, mantendo as mãos nos quadris.

Miriam está de costas. Ela usa brincos com pedras grandes e azuis. Um deles tem contas, e é pouco mais comprido do que o outro. À frente dela, estão cinco mulheres de pé, iluminadas pelo Sol.

Atrás das folhas de uma bananeira, estão dez mulheres em roda e de pé sobre os tecidos no gramado. Ao fundo, está uma casa. Entre as enormes folhas da bananeira, pende um umbigo de banana. Ele é roxo e tem um formato de gota invertida.

Belo Horizonte . Minas Gerais . Brasil . Intinerante . Social, Militante e Educação . Empreendedorismo . Autocuidado . Feminismo negro . Mulher negra